A migrânea vestibular é um distúrbio que afeta o equilíbrio, causando vertigem, tontura e, frequentemente, dor de cabeça. Essa condição pode ser incapacitante, prejudicando a qualidade de vida.
Por isso, é fundamental buscar atendimento assim que os sintomas surjam. Na Clínica Otoneuro temos especialistas capacitados para te ajudar. Neste artigo, vamos explorar em detalhes o que são essas condições, seus sintomas, possíveis causas e os tratamentos mais eficazes.
Aqui, mostraremos como a Otoneuro Lavras pode ajudar no controle dos sintomas e na melhora do seu bem-estar.
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O que é migrânea vestibular?
Também conhecida como enxaqueca vestibular, a migrânea vestibular é um tipo de dor que afeta o sistema vestibular, responsável pelo equilíbrio e orientação espacial.
Ela é uma condição que combina crises de vertigem com sintomas típicos de enxaqueca. Entre eles a dor latejante em um lado da cabeça e sensibilidade à luz e ao som.
Principais sintomas da enxaqueca vestibular
Os sintomas podem variar de pessoa para pessoa, porém, os mais comuns incluem:
- Vertigem (sensação de que o ambiente está girando).
- Tontura constante ou que surge em crises.
- Dor de cabeça intensa, geralmente com sensação de “pulsação”.
- Dor no ouvido ou sensação de ouvido tapado.
- Náuseas e vômitos durante as crises.
- Sensibilidade a luzes fortes e sons altos.
Quais são as causas da migrânea vestibular?
As causas exatas da migrânea vestibular ainda não são totalmente compreendidas. No entanto, pesquisas indicam que fatores genéticos e alterações neurológicas desempenham um papel importante.
Além disso, alguns gatilhos podem desencadear as crises, conforme citaremos abaixo.
Possíveis causas e fatores de risco
1. Fatores genéticos
Ter histórico familiar de enxaqueca ou distúrbios vestibulares pode aumentar a predisposição para os episódios. A hereditariedade pode influenciar na forma como o sistema nervoso reage aos desencadeantes ambientais, facilitando o aparecimento dos sintomas.
2. Alterações hormonais
Mulheres tendem a ser mais afetadas durante períodos de variação hormonal, como menstruação e menopausa, pois essas flutuações impactam significativamente o equilíbrio neurológico. Essas oscilações podem intensificar os sintomas e aumentar a frequência dos episódios, contribuindo para uma experiência mais acentuada dos desconfortos.
3. Estresse e ansiedade
O estresse crônico pode desencadear crises ao aumentar a tensão muscular e alterar a resposta do sistema nervoso central. A ansiedade potencializa essa vulnerabilidade, pois eleva os níveis de cortisol no organismo, criando um ambiente propício para o surgimento dos sintomas e dificultando o controle das crises.
4. Alimentos e bebidas
Determinados alimentos e bebidas — como cafeína, álcool, queijos envelhecidos e produtos com glutamato monossódico — podem atuar como gatilhos para os sintomas. Identificar e evitar esses itens na dieta pode auxiliar na redução da frequência dos episódios, permitindo um melhor gerenciamento dos fatores desencadeantes.
5. Distúrbios do sono
Noites mal dormidas ou episódios de insônia comprometem o equilíbrio neurológico e podem aumentar a suscetibilidade dos sintomas. Um sono de qualidade é crucial para a restauração do organismo, ajudando a regular as funções cerebrais e reduzir os riscos de crises relacionadas à privação de descanso.
6. Mudanças climáticas
Variações bruscas de temperatura e pressão atmosférica podem interferir no funcionamento do sistema vestibular, atuando como fatores precipitantes. Monitorar as condições climáticas e adotar medidas de proteção durante períodos de instabilidade pode ser essencial para minimizar os efeitos e manter o bem-estar.
Como é feito o diagnóstico da migrânea vestibular?
O diagnóstico da migrânea vestibular é clínico, baseado nos critérios da International Classification of Headache Disorders (ICHD-3) e na exclusão de outras causas de vertigem. O médico, geralmente um neurologista, avalia:
Histórico do paciente
- Episódios recorrentes de vertigem (moderada a grave) com duração de 5 minutos a 72 horas.
- Associação com sintomas de enxaqueca (dor de cabeça pulsátil, fotofobia, aura visual ou náuseas) em pelo menos 50% das crises.
Exame físico e testes vestibulares
- Avaliação de nistagmo (movimentos oculares involuntários).
- Testes como Videonistagmografia (VNG) ou VEMP para descartar outras causas.
Exclusão de outras condições:
- Exames de imagem (ressonância magnética) podem ser solicitados se houver suspeita de lesões no sistema nervoso central.
- Como não existe um exame definitivo, o diagnóstico depende da análise clínica criteriosa e da resposta ao tratamento.
A migrânea vestibular tem cura?
Embora não exista uma cura definitiva, os sintomas podem ser controlados com tratamento adequado. O objetivo, portanto, é reduzir a frequência e a intensidade das crises, melhorando a qualidade de vida.
Tratamentos disponíveis
1. Medicamentos antivertiginosos
Esses medicamentos são fundamentais para controlar os sintomas de vertigem e tontura durante as crises, proporcionando alívio rápido e melhorando a funcionalidade diária. Eles atuam no sistema nervoso central, ajudando a estabilizar a sensação de desequilíbrio e minimizando os impactos que as crises podem causar nas atividades rotineiras.
2. Venlafaxina
A venlafaxina, além de seu papel como antidepressivo, tem demonstrado eficácia na prevenção e redução dos episódios. Ela pode atuar também na regulação dos neurotransmissores envolvidos nos sintomas.
Com o uso terapêutico adequado, ela contribui para a melhoria do bem-estar emocional e físico, ajudando a diminuir tanto os episódios agudos quanto sua frequência.
3. Betabloqueadores e anticonvulsivantes
Esses medicamentos são amplamente utilizados para a prevenção de crises recorrentes, atuando na estabilização da atividade neuronal e na modulação do fluxo sanguíneo cerebral.
A combinação de betabloqueadores e anticonvulsivantes pode reduzir a intensidade dos sintomas e prolongar o período entre as crises, melhorando significativamente a qualidade de vida do paciente.
4. Terapia de reabilitação vestibular
A terapia de reabilitação vestibular envolve a realização de exercícios específicos que auxiliam na recuperação do equilíbrio e na redução da sensação de tontura.
Esses exercícios ajudam a treinar o cérebro para compensar as alterações sensoriais, promovendo uma melhora gradual na coordenação motora e na estabilidade postural, essenciais para um retorno mais seguro às atividades diárias.
5. Mudanças no estilo de vida
Adotar um estilo de vida saudável, com uma dieta equilibrada e evitando alimentos que possam ser gatilhos, é crucial para a gestão dos sintomas.
Além disso, controlar o estresse e manter uma rotina de sono regular colaboram diretamente na redução da frequência e da intensidade dos episódios, proporcionando um bem-estar geral e contribuindo para a prevenção das crises.
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Quando procurar ajuda médica?
Se você apresenta os seguintes sintomas com frequência, é hora de buscar ajuda profissional:
- Crises de vertigem que duram minutos ou horas.
- Dor de cabeça intensa acompanhada de tontura.
- Sensação de ouvido tapado ou zumbido constante.
- Náuseas e vômitos durante as crises.
Ignorar esses sinais pode levar a complicações, como quedas e isolamento social.
Como a Otoneuro Lavras pode ajudar?
A Otoneuro Lavras possui especialistas capacitados para o diagnóstico e tratamento de distúrbios vestibulares, incluindo, portanto, enxaqueca vestibular e migrânea vestibular. Com uma equipe de neurologistas e otorrinos em Lavras, a clínica oferece:
- Avaliação personalizada para identificar as causas das crises.
- Tratamento medicamentoso e terapias de reabilitação.
- Acompanhamento contínuo para monitorar a evolução..