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Médico neurologista avaliando resultado dos exames que irão dar o diagnóstico de epilepsia para o paciente

A epilepsia é uma condição neurológica relativamente conhecida, mas também suscita muitas dúvidas. Uma das perguntas mais comuns das pessoas é se a epilepsia tem cura.

Além disso, as pessoas desconhecem as causas da epilepsia e quais tratamentos que podem ajudar a melhorar a qualidade de vida de quem enfrenta essa condição são outras perguntas bastante recorrentes.

Por isso, hoje, nós da Otoneuro vamos abordar tudo isso neste artigo, com foco em informações claras e precisas para desmistificar de uma vez por todas essa doença.

O que é a epilepsia?

A epilepsia é uma condição que afeta o sistema nervoso central causada por descargas elétricas anormais no cérebro, que podem levar a episódios de perda de consciência, convulsões ou sensações incomuns.

Existem dois tipos de epilepsia conhecidos:

  • Epilepsia parcial ou focal: ocorre quando a emissão incorreta de sinais é limitada a uma parte do cérebro, podendo ser simples ou complexa, levando o paciente a uma alteração ou perda de consciência.
  • Epilepsia total ou generalizada: a emissão incorreta de sinais ocorre nos dois lados do cérebro, levando o paciente a ter diversas manifestações.

É importante ressaltar que cada pessoa pode experienciar a doença de uma forma diferente. Enquanto alguns pacientes enfrentam crises severas e frequentes, outros podem ter crises leves que ocorrem esporadicamente. Por isso, o tratamento deve ser individualizado.

As causas da epilepsia

Diversas condições podem ser causadoras da doença. Continue acompanhando e entenda algumas delas.

  • Predisposição genética: histórico familiar pode aumentar o risco de desenvolvimento da doença.
  • Traumatismos cranianos: danos ao cérebro devido a acidentes ou lesões podem levar ao surgimento da doença.
  • Infecções cerebrais: doenças como meningite ou encefalite são causas frequentes.
  • Doenças neurológicas: condições como Alzheimer ou tumores cerebrais também estão associadas.
  • Complicações no nascimento: dificuldades durante o parto, como falta de oxigenação adequada ao cérebro do bebê, podem desencadear a epilepsia.

Contudo, em cerca de metade dos casos, não há uma causa identificável.

Sintomas da epilepsia

Os sintomas mais comuns da epilepsia são:

  • ataque epilético: espasmos e contrações musculares em todo o organismo, acompanhados de uma respiração ofegante.;
  • crises de ausência: falta de comunicação e olhar fixo;
  • crises miotônicas: espasmos breves e bruscos;
  • crises atônicas: perda de vigor muscular e de consciência;
  • crises parciais simples: perda de controle dos movimentos, tontura, formigamento, percepção distorcida de si mesmo;
  • crises parciais complexas: movimentos repetitivos, perda de consciência e ausência.

Diagnóstico da epilepsia

Para diagnosticar a epilepsia, é essencial procurar um especialista em neurologia, como os da Otoneuro Lavras. O diagnóstico normalmente inclui:

  • histórico médico detalhado e descrição das crises;
  • exames neurológicos para avaliar a função cerebral;
  • eletroencefalograma (EEG) para registrar a atividade elétrica do cérebro;
  • exames de imagem, como ressonância magnética, para identificar possíveis lesões ou anormalidades estruturais.

Criança que sofrendo de epilepsia

Tratamento da epilepsia

A escolha do tratamento para epilepsia depende da gravidade e da frequência das crises, bem como de outros fatores individuais. As principais opções incluem:

Medicamentos

A maioria dos casos é tratada com sucesso usando medicamentos antiepilépticos. Eles ajudam a prevenir crises, mas devem ser usados com acompanhamento médico devido às possíveis interações e efeitos colaterais.

Estimuladores nervosos

É comum o uso de dispositivos como o estimulador do nervo vago para controle da epilepsia, ele trabalha emitindo impulsos elétricos regulares ao nervo.

Cirurgia

Para pacientes cujas crises não são controladas por medicamentos, a cirurgia é considerada em último caso. O procedimento busca remover a área do cérebro que causa as crises epilépticas. 

Existem procedimentos tradicionais como a Ressecção focal e Hemisferectomia, que promovem a remoção da parte do cérebro danificada. Mas, há também técnicas cirúrgicas minimamente invasivas como a Terapia Térmica Intersticial a Laser, que usa o calor para remover a parte danosa.

Mas, tudo isso vai depender das condições do paciente e da nossa avaliação médica. Assim, é importante marcar uma avaliação antes de pensar neste procedimento.

Mudanças no estilo de vida

Adote uma rotina regular com exercícios físicos e gerencie o estresse com momentos de lazer e uma boa noite de sono. Essas medidas são importantes para reduzir as crises. Além disso, a alimentação balanceada também desempenha um papel positivo.

Se precisar de ajuda especializada para iniciar o tratamento, você pode entrar em contato com a Otoneuro Lavras.

Epilepsia tem cura?

A resposta para essa pergunta depende do tipo de epilepsia e da resposta ao tratamento. 

Para algumas pessoas, especialmente crianças, as crises podem desaparecer com o tempo. Contudo, na maioria dos casos, a condição é tratável, mas não curável. Dessa forma, com o controle adequado, é possível levar uma vida plenamente normal.

Desafios e esperanças no tratamento: conte com a Otoneuro Lavras

A medicina tem avançado continuamente no entendimento e tratamento da epilepsia. Hoje, portanto, há mais opções de tratamentos, diagnósticos mais precisos e uma maior compreensão sobre as causas da epilepsia

No entanto, é essencial conscientizar e educar a sociedade para eliminar o preconceito que ainda existe contra aqueles que convivem com a condição.

Por fim, nunca negligencie os sinais de crises epilépticas. Buscar apoio especializado pode transformar vidas. Conheça melhor os serviços da Otoneuro Lavras e veja como eles podem ajudar no seu caso ou de sua família. Conheça outros artigos nossos por aqui e entre em contato para marcar uma consulta com nossos especialistas.

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