A apneia do sono é um distúrbio respiratório que afeta milhares de brasileiros e compromete gravemente a qualidade de vida de quem sofre com ela.
Embora muitas vezes associada ao ronco, essa condição pode passar despercebida por anos, até que os sintomas se tornem graves.
Portanto, reconhecer os sinais precocemente e buscar um tratamento para apneia do sono é essencial para evitar complicações e recuperar um sono reparador.
Se você ou alguém próximo apresenta sintomas como ronco alto, pausas na respiração durante o sono ou sonolência diurna, continue a leitura. Este texto vai ajudar a entender tudo sobre esse problema e a conhecer os caminhos para o diagnóstico e tratamento.
O que é apneia do sono?
A apneia do sono é caracterizada por interrupções repetidas da respiração durante o sono.
Além disso, essas pausas podem durar de alguns segundos até minutos e se repetem dezenas ou centenas de vezes por noite. Consequentemente, isso prejudica a oxigenação do corpo e fragmenta o sono.
O termo “apneia” significa literalmente “sem respiração”. Quando o fluxo de ar é interrompido, o cérebro é forçado a acordar momentaneamente para retomar a respiração, ainda que o paciente não perceba conscientemente. Por isso, o ciclo do sono é constantemente quebrado.
Marque sua avaliação com um especialista em apneia do sono.
Ronco e apneia do sono: qual a relação?
Nem todo mundo que ronca tem apneia, mas quase toda pessoa com apneia ronca. De modo geral, o ronco e apneia do sono estão intimamente ligados. O ronco ocorre pela vibração dos tecidos moles da garganta durante a passagem do ar. Já a apneia representa um bloqueio real da passagem do ar, sendo, portanto, mais grave.
A presença de ronco alto, interrompido por períodos de silêncio seguidos de suspiros ou engasgos, é um sinal clássico de apneia. Assim, normalmente, o parceiro ou parceira de cama costuma ser a primeira pessoa a notar esses sinais.
Consulte um otorrino em Lavras para avaliação do seu padrão respiratório noturno.
Sintomas de apneia: fique atento aos sinais
Os sintomas de apneia variam de acordo com a gravidade e o tipo da condição. Por isso, os mais comuns incluem:
- Ronco alto e frequente.
- Pausas na respiração observadas por terceiros.
- Acordar com sensação de sufocamento ou engasgo.
- Sonolência diurna excessiva.
- Irritabilidade, alterações de humor.
- Dificuldade de concentração e perda de memória.
- Cefaleia matinal (dor de cabeça ao acordar).
- Boca seca ou dor de garganta ao despertar.
Esses sintomas nem sempre são levados a sério. No entanto, seu impacto na saúde física e mental pode ser devastador. Afinal, estudos associam a apneia a doenças cardiovasculares, hipertensão, distúrbios pulmonares, obesidade e até diabetes.
O que provoca o distúrbio?
As causas de apneia do sono são diversas e podem envolver fatores anatômicos, neurológicos e comportamentais. Dentre os principais, podemos citar:
- Excesso de peso e obesidade (acúmulo de gordura na região do pescoço).
- Amígdalas ou adenoides aumentadas.
- Posição ao dormir (especialmente de barriga para cima).
- Relaxamento excessivo da musculatura da garganta.
- Alterações neurológicas que afetam o controle da respiração.
- Consumo de álcool ou sedativos.
- Tabagismo.
Algumas condições são mais frequentes em homens, em pessoas com mais de 40 anos ou em casos familiares de distúrbio do sono.
Agende sua consulta e garanta melhora do seu sono e da sua saúde.
Tipos de apneia do sono
Existem três tipos de apneia do sono, classificados de acordo com a origem do problema:
- Apneia obstrutiva do sono (AOS): é o tipo mais comum, causado por um bloqueio físico das vias aéreas superiores.
- Apneia central do sono: ocorre quando o cérebro falha em enviar os sinais corretos para os músculos responsáveis pela respiração.
- Apneia mista: combina características das duas anteriores.
Diagnóstico da apneia do sono: como é feito?
Para confirmar a presença da apneia do sono, o exame mais eficaz é a polissonografia. Esse teste é realizado durante o sono e registra diversos parâmetros, como a frequência respiratória, os níveis de oxigênio no sangue, o movimento dos olhos e dos músculos, além das fases do sono.
Assim, é possível identificar a quantidade e a duração das apneias ocorridas durante a noite.
Além disso, esse exame é fundamental para distinguir entre os diferentes tipos de apneia do sono, o que permite um plano terapêutico mais assertivo.
Agende agora mesmo sua consulta e polissonografia na Otoneuro.
Tratamento para apneia do sono: o que fazer?
O tratamento para a apneia do sono depende da gravidade e da causa do distúrbio. Apesar disso, felizmente, existem diferentes abordagens terapêuticas, que incluem:
- Mudança de hábitos: perda de peso, evitar álcool, parar de fumar e melhorar a posição ao dormir.
- Dispositivos orais: aparelhos que reposicionam a mandíbula para manter as vias aéreas abertas.
- Pressão Positiva Contínua nas Vias Aéreas (CPAP): aparelho que fornece fluxo contínuo de ar, impedindo o colapso das vias respiratórias.
- Cirurgias: indicadas para correção anatômica das vias aéreas (como desvio de septo ou remoção de amígdalas).
Embora cada paciente reaja de maneira diferente aos tratamentos, a adesão correta costuma proporcionar uma melhora significativa da qualidade de vida.
Por isso, marque sua consulta com quem entende do assunto.
Consequências da apneia do sono não tratada
Ignorar os sinais da apneia pode acarretar sérios prejuízos à saúde. A falta de oxigenação contínua afeta diversos sistemas do corpo, elevando o risco de:
- Hipertensão arterial.
- Infarto e AVC.
- Diabetes tipo 2.
- Comprometimento cognitivo.
- Distúrbios do humor, como depressão e ansiedade.
- Acidentes de trânsito ou de trabalho, por sonolência diurna.
Otoneuro: referência em Lavras
Se você precisa de atendimento humanizado, diagnóstico preciso e tratamento eficaz para apneia, conte com a Otoneuro. A clínica reúne especialistas em neurologia, otorrinolaringologia e distúrbios do sono, prontos para cuidar de você.
Com equipamentos modernos, equipe multidisciplinar e acompanhamento individualizado, a Otoneuro é o lugar ideal para cuidar da sua saúde respiratória e da qualidade do seu sono.
Agende sua consulta agora mesmo com os melhores médicos na Otoneuro.
FAQ – Perguntas frequentes sobre apneia do sono: entenda sintomas e tratamentos
1. Quais são os sinais de um distúrbio respiratório que afeta o sono?
Ronco, pausas respiratórias, cansaço ao acordar e sonolência diurna são sinais de distúrbio do sono por causa respiratória.
2. Quando o ronco constante pode indicar uma interrupção na respiração noturna?
Se o ronco é alto e frequente, pode indicar apneia do sono, um sério problema do sono que compromete o ciclo do sono.
3. Quais os riscos de não tratar problemas respiratórios enquanto dorme?
Ignorar o distúrbio do sono aumenta o risco de hipertensão, AVC e perda de memória. Procure a Clínica Otoneuro para avaliação.
4. Como é feito o diagnóstico da síndrome que causa pausas na respiração durante o sono?
A apneia do sono é diagnosticada com polissonografia, exame que analisa respiração, oxigenação e o ciclo do sono.
5. Quais exames detectam alterações respiratórias noturnas que afetam a qualidade do sono?
A polissonografia é o exame padrão para detectar problemas respiratórios do sono e orientar o tratamento correto.
6. O que causa a obstrução das vias aéreas durante o descanso noturno?
Relaxamento muscular excessivo, obesidade e desvio de septo são causas comuns da obstrução e da apneia do sono.
7. Quando procurar um especialista em distúrbios do sono para investigar cansaço excessivo ao acordar?
Se o cansaço ao acordar é diário, procure um neurologista em Lavras na Clínica Otoneuro para investigar o distúrbio do sono.
8. Quais profissionais podem ajudar no tratamento de falhas respiratórias durante o sono?
Otorrinos, pneumologistas e neurologistas em Lavras são indicados para tratar distúrbios respiratórios do sono.
9. A apneia leve precisa de tratamento ou apenas mudanças no estilo de vida resolvem?
Em casos leves, mudar hábitos pode ajudar, mas sempre consulte a Clínica Otoneuro para evitar que a apneia do sono evolua.
10. O uso de CPAP é obrigatório em todos os casos de distúrbio respiratório noturno?
Nem sempre. O CPAP é indicado em casos moderados a graves. Um especialista em distúrbio do sono avalia a real necessidade.